quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Queria agora fazer-te abandonar o barco. Queria abandonar-te num porto pelo qual não soubesse o caminho perdido. Mas todas as minhas forças em não te deixar são maiores, e no segundo seguinte estarei eu a enfrentar mares e marés para encontrar aquele caminho sem fim certo. Por mais que queira não consigo deixar-te fora do meu barco. Para onde vá serás como o mar para o barco, um peça fundamental para ter a sua existência. Por isso, vou continuar a encobrir as tuas palavras mal ditas, a ouvir as tuas ironias e a sentir as tuas incertezas.
Gostava de acreditar que um dia o barco não depende-se do mar para ter a sua função.

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