Hoje, sentada nesta cadeira, penso sobre a minha vida, sobre tudo aquilo que vivi, sobrevivi e por aquilo que está por vir.
Pergunto-me se vou odiar tanto o meu futuro como odeio o meu presente.
Ando à espera do dia que acorde, e o sol brilhe mais que ele próprio, como aconteceu em tempos. Simplesmente, estou à espera de conseguir dizer aquelas palavras que à tanto tempo não sei mais dizer.
Por mais que acredita que exista um futuro que contenha alegria em momentos, neste momento nada me faz elevar na memória, nada me faz acreditar numa verdade.
Porque eu sou um ser indeterminável como todos os outros, e preciso de ser feliz.

Sinto falta do luar que não formava estrelas. Simplesmente e unicamente sinto falta!