Era uma vez, uma princesa que viviam no cimo de uma torre. Ela sonhava pelo momento em que apareceria um príncipe encantado cavalgando no seu cavalo branco.

  Certo dia apareceu um príncipe, mas em vez de cavalgar um cavalo branco, trazia um preto. A rapariga tão boba quanto era, saiu a correr para poder abraçar o seu desejado príncipe.

   A partir desse dia ela só sonhava com a sua sorte. Ela era feliz.

  Ele aparecia às escondidas da escuridão, algumas vezes, tantas quanto lhe apetecia, e a princesa sujeitava-se a isso. Ele manifestava-se de manso, onde requeria a atenção dela.

  Mas passando um grande tempo, ela apercebeu-se que a alma dele era como a cor do seu cavalo. Ele era um príncipe que vivia da escuridão, alimentando-se dessa, vivendo do sofrimento dos outros.

  Ela tentou evitar todas as chegadas dele, mas tudo se tornava complicado com o tempo, até que um dia disse “chega”.

  Desde esse dia a princesa deixou-o de o ser, e tornou-se numa simples rapariga que não acreditava em mais príncipes encantados, em que não se deixava levar pelos contos de fadas.

  Ela fujiu do cimo da torre e acorrentou o seu próprio coração onde ninguém o consegue ver.

   Hoje ela vive uma vida sedentária, sonhando com a sorte que não existe.