Os nervos começaram novamente a instalar-se. São as discussões constantes, são os ciúmes, as faltas de visão, a falta de paciência, os maus resultados, as insistências desnecessárias, as dores de cabeça, as faltas de apetite, as faltas de vontade de sorrir mesmo tendo odiado a brincadeira.
Hoje alguém excedeu os limites que até muito pouco tempo estavam no limite. Não aguento olhar mais para ti, desilusão não és, apenas causas raiva em mim própria por um dia ter-te apoiado e defendido sabendo a "peça" que és, acho que as tuas mentiras podiam ter chegado a um fim, mas por tua opinião é isso que te faz "grande", por isso força, continua. Só não esperes que se abusares mais eu vou mandar bocas que não entendes.
As tuas faltas de humor deixam-me cada vez mais desorientada. Sabes qual é a dor que sinto? Sabes o orgulho que tinha em ti? Sabes, a cada dia que passa tento esquecer de te chamar o nome que te pertence. A dor que começa a sentir-se mais é a emocional, e tu estás a "trabalhar" em ambas, mas em mim essa doe mais. Com as discussões às quais não tenho a culpa culpam-me disso. Nunca tive a culpa de substituir o lugar que te pertenceu, meu querido irmão. Se fosses tu a estar agora aqui sentado no lugar onde estou tudo seria diferente, a família seria completa, seria uma família feliz, sem rancores. Sei que se cá estivesses eu não estaria, mas não importaria mais. Onde quer que estejas, porque tive eu de viver agora com a culpa da tua falta?! Ninguém merece passar por isso. Não deixo que me toques novamente.

Vamos fugir??